Tanto jovem a emigrar, e a JSD teima em ficar aqui. O mundo é de facto injusto.
Graças a gente da minha geração, ajudada por um partido do governo que acha que deve impor aos deputados do seu partido a disciplina de voto numa questão como a co-adopção e a adopção por casais do mesmo sexo, eu vou decidir se acho que um casal homossexual pode adoptar uma criança. Eu, a minha mãe e a minha avó vamos poder decidir sobre vidas alheias, baseadas apenas em senso comum ou até em preconceitos pessoais.
Durante dois anos, o governo pediu estudos sobre a questão. Mas os jotinhas, que não são grandes amigos da educação e da ciência, despacharam um direito fundamental com um: nah, todos os portugueses devem ter uma opinião sobre isto.
16 dos 108 deputados do partido mostraram-se a favor da co-adopção aquando da aprovação da proposta de lei, em 2013: Teresa Leal Coelho, Pedro Pinto, Nuno Encarnação, Luís Menezes, Francisco Almeida, Cristóvão Norte, Mónica Ferro, Ana Oliveira, Conceição Caldeira, Ângela Guerra, Paula Cardoso, Maria José Castelo Branco, Joana Barata Lopes, Sérgio Azevedo, Odete Silva e Gabriel Goucha.
Apenas Teresa Leal Coelho, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, teve coragem para não participar na votação e demitir-se.
Se o referendo foi justificado pela JSD como um passo para a construção de uma melhor sociedade, tomei a liberdade de criar uma petição pelo direito (dever cívico?) de referendar a adopção de membros da JSD. Como cidadã, custa-me ver tanto atrofio cerebral, o que pode causar danos irreparáveis ao país (ver Passos Coelho como Primeiro-Ministro). A educação destes jovens não deve ser descurada. Pelo direito à adopção e reeducação dos jotas laranjas JÁ! http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72126
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