Não me lembro de os notáveis e responsáveis deste e por este país se doerem quando o Jornal Nacional era um exemplo do que é o não pluralismo informativo. De todas as sextas-feiras o código jornalístico ser atropelado por uma boca grande, critérios duvidosos e falta de contra argumentação.
Não me lembro de ver tanta gente preocupada com o facto de haver uma jornalista a apresentar um telejornal continuamente sem ter mérito nem profissionalismo para isso, mas sim por ter um marido poderoso que até a levou para a direcção.
Não me lembro de ver a maior parte das pessoas que agora estão muito preocupadas com a censura e o jornalismo e as teorias todas da conspiração, preocuparem-se com o arrastar do nome JORNALISMO pela lama, pela desacreditação.
Havia(?) um telejornal que semana após semana transpunha a fronteira do que deve ser um bloco informativo e uma coluna de opinião que por acaso dá na televisão em horário nobre, cunhada com o nome de "telejornal".
Devo doer-me porque a senhora perdeu o guarda-costas e finalmente lhe puderam dar um chuto no cú? Não sou hipócrita, ainda que se calhar estes meios obscuros de pressões um dia possam afastar alguém que tenha valor. E isso sim, preocupa-me.
Nada disto invalida o facto de querer saber quem, como, porquê. E de achar extremamente duvidoso uma administração meter-se onde não deve, muito menos para cancelar um programa cujas audiências enchem bolsos.
Não sou é convencida ao ponto de achar que sei quem é o responsável e atirar um nome para o ar só porque sim, como é apanágio de uns e outros.
Haja paciência.
Ficamos a aguardar essa tal reportagem sobre o Freeport...
2 comentários:
Essa senhora é uma comédia... lol
beijinhos
A MMG acho que representa muito bem tudo aquilo que um jornalista não deve ser.
Não têm isenção, não tem rigor.
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