04 agosto, 2011

Finanças, essas brincalhonas

Há um ano e dois meses que ansiava pelo dia em que ia pôr de lado, para sempre, o meu malogrado livro de (falsos) recibos verdes (que na verdade são azuis). Pois esse dia chegou!!!!!! Urra!!! Viva o fim do meu livro de recibos verdes!!!!! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhwgsihsçwoisj!!!

...

Emiti, agora mesmo, o meu primeiro recibo verde electrónico (mesmo online, continua a ser azul. Que ninguém ponha em causa o humor das Finanças, sempre a brincar com o pessoal).
Pensei que não seria abrangida pela obrigatoriedade de emitir o recibo electrónico, uma vez que não atinjo os 10 mil euros anuais. Mas as Finanças, essas danadas para a brincadeira, são também muito democráticas: quem não atinge esse valor pode continuar a passar os recibos em papel. Só que não pode ser um recibo das dezenas que me sobram no livro que eu já tenho. Não! Têm de ser outros, que teria de ir pedir às Finanças, e em que cada um custa 10 cêntimos. É de louvar a compreensão do Ministério das Finanças por quem ainda tem um livro para acabar. Deu-se ao trabalho de criar novos recibos a 10 cêntimos cada um, o que significa praticamente obrigar o pessoal a tratar da coisa online.

A pièce de résistence? Depois de emitir o recibo verde online, tenho de o imprimir para entregar à entidade patronal.


Aplaudo de pé a maneira como o nosso governo gasta o seu tempo. A pensar em esquemas brutais que não servem de nada, em vez de pensarem em como combater os esquemas brutais em que são colocadas milhares de pessoas a falsos recibos verdes. Andamos a brincar, não é? Como eu gostava de retribuir a brincadeira. Por exemplo com uma espingarda.

3 comentários:

Cirrus disse...

Uma espingarda é muito dramático e dá muito nas vistas. Mas pode ser uma fisga. Dói comó raio, não mata e tem a vantagem de passar nos detectores de metais. Quem sabe não consegues vazar uma vistinha a estes gajos que as têm largas??

Sara non c'e disse...

Acho que afectar-lhes a vista seria demasiado cruel. Eles já são completamente tapadinhos...

Cirrus disse...

Olhe que não, olhe que não...!