O crime do padre armado: a culpa é dos pais

Eu gostava muito de ter inventado este título, mas a verdade é que o jornal i continua a marcar pontos na criação de títulos:


"Boticas. O crime do padre armado

Na aldeia quase todos têm medo do pároco. E são rápidos a dizer que Fernando Guerra "não é boa gente". (...)



 Saramago deve estar feliz com isto. Não só porque é mais uma mancha negra para a Igreja Católica como, por outro lado, nunca se sabe se este padre não planeava rebentar os miolos do nosso prémio Nobel pelas heresias que andou para aí a dizer em público, o malandro.

Isto vem também reforçar um pensamento que tenho há já uns anos. É preciso muito cuidadinho ao escolher os nomes dos nossos filhos. Este padre gangster tem o apropriado apelido de Guerra. Estão a ver a fatalidade da coisa?

E os novos ministros, como se chamam eles? A do Ambiente: Pássaro. O da Agricultura: Serrano. Fátima Felgueiras? Foi parar a Felgueiras, pois, essa 'bela' localidade. Vasco P. Valente? Um valente idiota. Tony Carreira: a carreira que qualquer cantor romântico deseja ter.
Eu mesma: o meu último nome é Coelho e, quando era pequena, os meus dentes da frente começaram a crescer como se não houvesse amanhã e de forma anárquica. Tive de usar aparelho, senão hoje faria muito jus ao nome. E sempre adorei alface.

Isto, meus amigos, é muito perigoso. E a sociedade não fala disto. Mas a verdade é que um mau apelido pode condicionar a nossa vida para sempre. Casos como o de Diogo Feio ou de António Feio poderiam ser assim evitados. Para reflectir.