Algures no Chiado, há bocadinho, com um vendedor de cautelas:
-Boa tarde, pode-me dar uma informação? Onde é o supermercado mais próximo?
-Olhe, tem dois... hum... Vai por ali até ao Rossio... sabe onde é?
-Não, mas...
-Olhe, vamos seguindo por aqui e...
-Não quero incomodá-lo!
-Ó menina, não se preocupe! Não é nesta... vamos andando, acho que ali na Praça da Figueira tem um mercado.
-De certeza que não o estou a desviar do caminho? Veja lá...
-Ora essa, mais minuto menos minuto, e assim deixo-a lá à porta.
-Engraçado... é a primeira vez que isto me acontece em Lisboa...
-É normal, todos nos perdemos de vez em quando e...
-Não, não. Alguém perder 5 minutos a levar-me a um sítio de propósito. Lá no Porto, é normal, aqui é a primeira vez...
-Ah! Mas sabe, eu moro aqui há 40 anos, mas a minha terra Natal é o Porto, sou do Bonfim!
...
Que me desculpem os alfacinhas e demais portugueses, mas não há nada como a gente no Norte!
6 comentários:
Obrigada, Sara!
Cá por Braga, ainda vai havendo quem faça isso. Pena é que cada vez são menos...
Nem de propósito a verificação de palavras, deu uma que quase se pode aplicar ao homem do Bonfim:
genti(m)l...
E já agora, sem puxar a brasa à sardinha, porque não dizer que dentro do Norte, não há ninguém como no Porto, e dentro do Porto não há ninguém como no bairro x, and so on, até ao nr de porta...
Só mais uma coisa não é alfacinas, é alfacinhas de alface.
Obrigada pela correcção ortográfica, foi mero lapso. O resto vou optar por ignorar.
isso sei eu e por experiência própria... só eu é que não encontro gente do norte aqui em sintra snif...
saudadinhas da Inbicta =(
finalmente concordo ctg em alguma.
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